É estranho para nós, que gostam de saber o que vai acontecer, que valorizamos um planejamento e que as coisas tem um jeito e um modo de acontecer, entender que não é ruim quando as coisas saem do nosso controle. Obvio que não estou afirmando que não devemos planejar, nos organizar, mas existe um problema muito grande quando confiamos somente em nosso planejamento, quando confiamos que imprevistos não acontecerão.Cartas de demissões já foram assinadas de modo que quem a recebeu viu seus planos, seu planejamento ruir em sua frente. Planos estratégicos que ruíram por um acontecimento de segundos, entre tantas outras vezes que achávamos que iria seguir um caminho natural mas na verdade seguiu um caminho completamente diferente. 

Nossos métodos não são infalíveis, nossas regras e nossas experiencias não são a prova de imprevisto, eles podem ruir, quando construímos nossos projetos com cartas esquecemos que castelos de cartas caem, sem muito esforço, a base permanece lá, mas isso não signifique que de tempos em tempos as paredes caiam, e isso não nos destrói apenas nos faz perceber que por mais que tudo desabe Deus não perde o controle.

Como missionário acabamos passando por coisas de maneira que nos surpreende.Quando trabalhamos com gente, com pessoas voluntários, muitas vezes nos surpreendemos em como pessoas que contamos muito nos decepcionam, e pessoas que raramente contamos as vezes são as que mais estão presente. Nós não estamos acostumado com essa ideia, a ideia que quem está no controle é Deus e não nós.

Na bíblia vemos isso constantemente, Pedro acreditava que seria um pescador de peixes e Deus o fez pescador de homens, Paulo tinha em seu projeto caçar cristãos e Deus apareceu para ele e o transformou em um cristão, Jonas planejava nunca pisar em Nínive mas aprouve a Deus que ele fosse lá pregar ao povo. 

Temos que ter a certeza que em todas as vezes que nossos planos forem contrário ao que Deus quer para as nossas vidas ele deve ser igual aos "planos infalíveis" do cebolinha, devem falhar sempre.